domingo, 2 de setembro de 2012

Candidata ao Miss RJ, Anna Carolina Guida,Arraial do Cabo ,critica evento

Candidata ao Miss RJ, Anna Carolina Guida, critica evento Engana-se quem pensa que os concursos de miss vivem do luxo e do glamour. A representante de Arraial do Cabo, Anna Carolina, diz que as candidatas tiveram que pagar por conta própria o transporte até Volta Redonda, para participar do concurso. Em início de carreira na profissão de modelo, a maioria viajou de ônibus e precisou desembolsar quase R$ 300 pela faixa com o nome da cidade representante. “Tivemos que pegar ônibus na rodoviária, abarrotadas de mala. Só havia um cabelereiro e um maquiador para cuidar de 21 meninas. Tivemos que pagar pela faixa do nosso município e a coroa tive que arrumar com um patrocinador. Achei também o local onde foi realizado o concurso bem precário”, criticou Anna Carolina. Miss Bumbum A candidata de Campos dos Goytacazes, Juliana Pires, disse que Rayanne era tratada de forma diferenciada pela equipe ainda no confinamento. “Ela era a mais mimada, elogiada, adorada e idolatrada. Posso dizer que sofri bullying, pois a todo momento fui criticada pelo meu corpo de uma forma tosca, como se eu fosse a única que não se encaixasse nos padrões. A implicância toda era com o tamanho do meu bumbum. Cheguei a ouvir da chaperona que eu estaria no concurso errado, deveria estar no Miss Bumbum”, conta a jovem de 21 anos, moradora do Norte Fluminense. Juliana diz ainda que durante a semana em que confinada, ouviu boatos de que a coroa já tinha como dona Rayanne. “Durante a semana, os boatos sobre a compra do título chegavam a todo momento, tentamos planejar manifestos, videos, protestos, mas assim que desconfiaram fomos proibidas de ter acesso umas aos quartos das outras, onde fazíamos nossas reuniões”, disse a miss. Grupo analisa processar organizadores A comissão formada pelas 20 participantes analisa mover um processo contra a organização do concurso por danos morais. Anna Carolina Guida conta que durante o confinamento, as participantes assinaram os contratos de participação e não tiveram direito a cópia. Uma das cláusulas do documento, segundo a participante, era o pagamento de R$ 30 mil em caso de desistência. “Sob essa ameaça contratual, fomos obrigadas a resistir, mesmo nos sentindo humilhadas e coagidas em servir de figuração”, desabafou a jovem. A organização do Miss Rio de Janeiro informou que o contrato só tem validade para a vencedora do concurso. Caso a detentora do título engravidar, casar, fizer fotos nuas ou vídeos pornográficos durante o período de um ano, pode ser penalizada com multa. Susana Cardoso ressaltou ainda que o evento custou cerca de R$ 700 mil, já que, segundo ela, durante uma semana as candidatas a miss receberam hospedagem, alimentação, roupas e maquiagem. Candidatas organizam protesto após resultado do Miss RJ Meninas dizem que novo regulamento e júri favoreceram Rayanne Morais. Organização nega acusações e garante vitória esmagadora da eleita. Mulheres bonitas, choro e intrigas são quesitos fundamentais em qualquer concurso de beleza que se preze. No Miss Rio de Janeiro deste ano não foi diferente. Uma semana após a coroação da modelo Rayanne Morais, as 20 participantes do desfile resolveram pegar seus maiôs e faixas e protestar contra o concurso. (Veja o vídeo ao lado). A assessoria de imprensa de Rayanne Morais informou ao G1 nesta sexta-feira (31) que a Miss Rio de Janeiro não falará sobre o assunto pois se encontra fora do Brasil e deve retornar no dia 6 de setembro. Através das redes sociais, elas se mobilizaram para uma manifestação na Praia de Ipanema, na Zona Sul do Rio, marcada para sábado (1º). As meninas questionam a mudança de regulamento e a escolha dos jurados, o que segundo elas, favoreceram a eleita. Candidatas do Miss RJ prometem ato no Posto 9, Até a noite de quinta-feira (30), mais de mil pessoas já haviam sido convocadas pelo Facebook a participar do ato, que vai acontecer no Posto 9, às 12h30 “A nossa reivindicação é por um concurso mais limpo e sério. Queremos ser vistas pela população. É muito complicado chegar uma candidata aos 47 minutos do segundo tempo, que ainda por cima fala uai, não tem altura de miss, e está completamente fora dos padrões”, justifica Isabel Correa, que conquistou o 2º lugar no Miss Rio de Janeiro. Coroação sob vaias Sob vaias, a mineira Rayanne foi escolhida Miss Rio de Janeiro, no último dia 25, durante a premiação em Volta Redonda, no Sul Fluminense. Revoltadas com o resultado, as concorrentes abraçaram a segunda colocada e não cumprimentaram a vencedora. Seguindo o protocolo, Rayanne deu o famoso tchauzinho de miss e chorou ao receber a faixa. Rayanne, que é noiva do cantor Latino, tem experiência em concursos de miss. No seu currículo consta o título de Miss Minas Gerais, conquistado em 2009, e o segundo lugar no Miss Brasil, realizado no mesmo ano. De acordo com a organizadora da etapa fluminense, Susana Cardoso, Rayanne foi eleita com 90% dos votos do júri, que tinha entre os integrantes o promoter David Brazil, a relações-públicas Liége Monteiro e o cabelereiro Flávio Priscot. “Nesse tipo de concurso sempre tem muita torcida para todas as candidatas, por isso é comum ter vaias e outros tipos de reações da plateia. Alguns dos jurados conhecem o Latino, porque ele é uma pessoa pública que vive em festas, assim como essas pessoas. A gente sabe que nesse meio, todo mundo se conhece mesmo. Agora, quem está falando que o concurso foi comprado tem que provar. Essa é uma acusação muito séria”, justificou Susana Cardoso. Big Brother de miss Segundo as candidatas, a noiva de Latino entrou na disputa, representando a cidade de Búzios, faltando dois dias para o confinamento. Cada inscrição na etapa estadual custa R$ 20 mil. A organização do concurso explica que o dinheiro geralmente é pago pelas prefeituras ou por empresários e patrocinadores. Susana Cardoso ressaltou que não é preciso nascer na cidade para representá-la, mas é necessário comprovar residência no estado do Rio pelo período mínimo de 12 meses. Sete dias antes da coroação, as postulantes a miss entram numa espécie de "Big Brother", onde são monitoradas pelas chaperonas, um grupo de senhoras responsáveis por regular a rotina das meninas. Durante o período, as garotas fazem dieta, aulas de dança, lêem o Pequeno Príncipe e ensaiam as respostas das tradicionais perguntas. Sem luxo, nem glamour Candidata ao Miss RJ, Anna Carolina Guida, critica evento Engana-se quem pensa que os concursos de miss vivem do luxo e do glamour. A representante de Arraial do Cabo, Anna Carolina, diz que as candidatas tiveram que pagar por conta própria o transporte até Volta Redonda, para participar do concurso. Em início de carreira na profissão de modelo, a maioria viajou de ônibus e precisou desembolsar quase R$ 300 pela faixa com o nome da cidade representante. “Tivemos que pegar ônibus na rodoviária, abarrotadas de mala. Só havia um cabelereiro e um maquiador para cuidar de 21 meninas. Tivemos que pagar pela faixa do nosso município e a coroa tive que arrumar com um patrocinador. Achei também o local onde foi realizado o concurso bem precário”, criticou Anna Carolina. Miss Bumbum A candidata de Campos dos Goytacazes, Juliana Pires, disse que Rayanne era tratada de forma diferenciada pela equipe ainda no confinamento. “Ela era a mais mimada, elogiada, adorada e idolatrada. Posso dizer que sofri bullying, pois a todo momento fui criticada pelo meu corpo de uma forma tosca, como se eu fosse a única que não se encaixasse nos padrões. A implicância toda era com o tamanho do meu bumbum. Cheguei a ouvir da chaperona que eu estaria no concurso errado, deveria estar no Miss Bumbum”, conta a jovem de 21 anos, moradora do Norte Fluminense. Juliana diz ainda que durante a semana em que confinada, ouviu boatos de que a coroa já tinha como dona Rayanne. “Durante a semana, os boatos sobre a compra do título chegavam a todo momento, tentamos planejar manifestos, videos, protestos, mas assim que desconfiaram fomos proibidas de ter acesso umas aos quartos das outras, onde fazíamos nossas reuniões”, disse a miss. Grupo analisa processar organizadores A comissão formada pelas 20 participantes analisa mover um processo contra a organização do concurso por danos morais. Anna Carolina Guida conta que durante o confinamento, as participantes assinaram os contratos de participação e não tiveram direito a cópia. Uma das cláusulas do documento, segundo a participante, era o pagamento de R$ 30 mil em caso de desistência. “Sob essa ameaça contratual, fomos obrigadas a resistir, mesmo nos sentindo humilhadas e coagidas em servir de figuração”, desabafou a jovem. A organização do Miss Rio de Janeiro informou que o contrato só tem validade para a vencedora do concurso. Caso a detentora do título engravidar, casar, fizer fotos nuas ou vídeos pornográficos durante o período de um ano, pode ser penalizada com multa. Susana Cardoso ressaltou ainda que o evento custou cerca de R$ 700 mil, já que, segundo ela, durante uma semana as candidatas a miss receberam hospedagem, alimentação, roupas e maquiagem.

Posse dos aprovados no XXIV Concurso para Defensores Públicos.

Posse dos aprovados no XXIV Concurso para Defensores Públicos. Esta é a primeira seleção realizada pela Defensoria Pública do Estado do Rio de Janeiro com 20% das vagas reservadas para negros e índios, em consonância com a Lei Estadual 6.067/2011, sancionada pelo Governador Sérgio Cabral, em outubro de 2011. O evento será realizado às 15h do dia 4 de setembro de 2012, terça-feira, no Salão Nobre do Palácio Guanabara, na Rua Pinheiro Machado, s/nº, Laranjeiras. Rio de Janeiro / RJ.