segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

PRAZER DA PALAVRA. Israel Belo de Azevedo,ABAIXO OS "AMIGOS DE JÓ", 1

ABAIXO OS "AMIGOS DE JÓ", 1 O livro de Jó descreve os argumentos de pessoas que foram ao seu encontro para o confortar diante de uma sucessão de tragédias que alcançaram a sua vida. Como as adversidades foram intensas, suas lágrimas lhes pareceram insuficientes e trataram de oferecer explicações para o sofrimento do amigo. Teve início, então, um segundo turno, igualmente doloroso, nos sofrimentos de Jó. Um a um, cada um dos amigos foi explanando porque aquelas coisas ruins aconteceram a um homem, que a Bíblia chama de íntegro. E eles concluíram que aquelas coisas aconteceram porque Jó não era bom. Na verdade, Jó era o verdadeiro culpado de suas desgraças. Não são poucos os "amigos de Jó" ainda hoje. Eles têm cara de piedosos, mas são cruéis. Eles podem até ser bem intencionados, mas falam palavras típicas do inferno, precisamente cheio (como diz a frase hoje popular e atribuída a Bernardo de Clairvaux, no século 12) de boas intenções. Eles podem se arrogar como sábios, mas são ignorantes. Eles podem ser vistos como santos, mas estão sob o domínio do pecado. Eles dizem portar uma mensagem de Deus, mas servem a Satanás. Eles agem quando um filho de Deus está doente. Nestas horas, os "amigos" chegam e dizem que vão "determinar" a sua cura. Chegam dispostos a expulsar os "espíritos imundos" que tomaram o seu corpo. Aparecem e oram para que perdoem os seus pecados, para "ficarem curados". Abutres! Desejo-lhe um BOM DIA. Israel Belo de Azevedo

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