terça-feira, 2 de agosto de 2011

COLUNA DA EDNA MOURA - DESIGUALDADE SOCIAL


DESIGUALDADE SOCIAL
São tarefas primordiais dos professores de Sociologia apresentar à juventude com uma visão crítica uma melhor forma de socialização, possibilitando-os o conhecimento pleno do entendimento correto na maneira de agir e interagir, respeitando, principalmente, os princípios étnicos de uma sociedade em desenvolvimento e com plena sustentabilidade.

A desigualdade social brasileira é conseqüência da falta de escolarização da maioria dos brasileiros que vêm sofrendo com esta deficiência por várias décadas, pois somente entre 1920 a 1930 as autoridades brasileiras começaram a preocupar-se com a educação, criando o Ministério da Educação e Saúde Pública em 1930. A partir daí, expandiu-se a democracia sustentada pelas classes médias emergentes, que mediante o desenvolvimento industrial tiveram a necessidade de formar profissionais competentes limitados, infelizmente, às classes médias altas e às elites sociais, que estudaram em escolas confessionais e públicas, tirando a oportunidade dos mais necessitados, isto é, porque naquela época era necessário fazer concurso para ingressar numa escola do governo.

Portanto, somente em 1990, tivemos a totalidade das crianças brasileiras na 1ª. série do ensino fundamental, o que ocasionou disparidades sociais elevadas mediante o fenômeno da globalização que cobra incessantemente conhecimento adequado e atualizado, principalmente, na área de informatização e telecomunicação.

Dessa forma, quem não tiver condições financeiras a manter seus estudos, atualmente, estará fadado a ficar sem perspectivas de competir e acompanhar a demanda profissional no mercado de trabalho brasileiro que hoje está sendo competido por estrangeiros.

Neste patamar, as autoridades brasileiras precisam urgentemente dar prioridades à educação, investindo maciçamente em políticas públicas educacionais, a fim de que possamos crescer acompanhando o desenvolvimento sustentável em todo o país, com a meta do Brasil tornar-se futuramente um país de primeiro mundo.

EDNA MOURA
Graduanda do Curso de Ciências Sociais
da Universidade Luterana do Brasil - ULBRA

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